Ufologia - Casos ''Verídicos'' - Tive um Filho com um Alienígena

Relato reproduzido a partir de depoimentos para os enVIADOS da NECROSE.

Nomes e datas foram mudados por motivos óbvios.

Era uma noite fria e chuvosa... eu estava tomando uns drinks (pinga com chá de macaco) e assistindo aos Aquivos-X quando ouvi um ruído estranho no quintal. Eu morava sozinha no sítio da família desde que o meu velho marido falecera. Vocês sabem, eu sou viúva. Com o barulho estranho, fiquei com medo, pois achei que poderia ser um ladrão. Alguns minutos depois, ouvi a porta bater.

_ Ué? Quem poderá ser? Está muito tarde! Ai que azia no baço! - Pensei comigo e fui atender a porta. 
_ Quem é? - perguntei.

_ Nóis semos missionários, minha senhora. Nóis teim umas revistas que gostaria que a Dona desse uma zoiada. - Disse uma voz com um sotaque que parecia de São Paulo. Devem ter aprendido a nossa língua assistindo TV pelos sinais no espaço sideral.

Mas no momento em que abri a porta... Ai! Que desgosto! Fui surpreendida por dois pequeninos ALIENÍGENAS!

Um deles portava uma arma de raios gama, calibre 44, semi-automático e o outro estava com um canivete suíço laser. Ambos estavam sorrindo. Foi nesse momento que percebi que eles não possuíam os dentes da frente. Será que era pala lançar ácido nas vítimas? Pensei comigo mesma.

De repente um deles começou a falar em um idioma estranho, parecia uma mistura de português e alfa-centaurês.

_Aí minha tia? Vai rolar um margoso? - Eu não entendi direito. Será que eles queriam chá de carqueja com boldo? Agora eles começavam a me rodear, olhavam a prataria com um interesse estranho, eles até pegaram alguns talheres de prata e colocaram em uma espécie de saco cósmico.

_Aí mano! Atividade! Segura a tia enquanto executo a criança! - Será que eles não sabem diferenciar um ser humano velho de um novo?

_Vocês vão me matar? Vão fazer uma experiência comigo? Vão me abduzir para seu planeta?
_ Ih mano! A véia tá boladona! Alô comunidade! - Será que "mano" era o nome de uns deles? Aquela mistura de sotaque estava me deixando louca!

_ Ô Tia... Cê vai vê estrelas! Falou o mais alto, que era branco e de cabelo amarelo. O outro que era negro e estava usando uma toca preta de lã e uma camiseta, branca com um gavião negro desenhado nas costas... Ambos usavam calças que caíam pelas pernas de tão largas. Os dois deveriam ser de um planeta muito distante e esquisito.

_ Manda vê mano brodi! Podi crê! - Esse deveria ser o nome do outro.

De repente, enquanto o negro me segurava, o outro pegou um instrumento duro e quente (não deu pra ver, estava de costas) e colocou na... hã...vocês sabem! - Seria uma experiência genética?

Minutos depois, eles me derramaram alguma coisa viscosa nas costas. Deveria ser uma espécie de cola, não sei... Só sei que depois disso, os alienígenas levaram toda minha prataria, meu vídeo cassete e minha carteira e todos os meus vale-transportes. Deveriam estar recolhendo coisas do nosso planeta para estudo. Fui até a porta e para ver eles irem embora em sua nave espacial. Mas eles não eram bobos. A nave intergaláctica estava disfarçada como um Fusca 66 de cor verde abacate. Para não levantar suspeitas, lógico! 


Mas isso foi há muitos anos. Hoje guardo um fruto desse contato imediato do 4º Grau, meu querido filho... Epaminondas! Hoje posso dizer que tenho muito orgulho de ter tido um filho com um viajante das Galáxias.

Veja que família feliz! Dona Antonia e o seu belo filho, fruto de um amor intergalático.

Texto escrito em 1996. Revisto em 2011